segunda-feira, 3 de maio de 2010

Crescimento de um negócio

Um problema é apenas … uma situação que precisa de ser melhorada, mas, para a qual, o diagnóstico é critico para encontrar soluções adequadas. Como estratégia para encontrar soluções boas e sustentadas, vou procurar cruzar 2 conceitos:
1) O modelo SCORE, desenvolvido pelo Mestre de PNL Robert Dilts. É um modelo de resolução de problemas que organiza um processo de recolha de informação para promover uma mudança.
2) O ciclo de vida dos negócios.

S.C.O.R.E. quer dizer:
S – Sintomas. São os aspectos mais conscientes do problema, neste caso, de um negócio. Falta de liquidez, de vendas ou de lucro, assim como de organização e de equipas.

C – Causas. São elementos não aparentemente responsáveis pelos sintomas. São o verdadeiro impedimento de alcançar um objectivo e que, por regra, tem a sua origem no passado.

O – Objectivo. É o resultado pretendido em vez do estado actual ou dos sintomas demonstrados.

R – Recursos. É aquilo que é necessário para eliminar as causas dos sintomas, e que permitem rumar ao objectivo.

E – Efeito. É a consequência de alcançar um objectivo ou de conseguir uma mudança desejada.
Determinado o problema e a solução para a mudança numa empresa, é imprescindível ter presente em que fase do ciclo de vida o negócio está. O ciclo de vida da empresa é uma analogia com o ciclo de vida, em que diferentes autores colocam mais ou menos fases. Mas podemos considerar como fases de vida a concepção, o nascimento, a infância, a adolescência, o adulto, a meia-idade, a 3ª idade, a vida com apoio e a morte.

No mundo empresarial, é muito frequente, para problemas normais nas empresas, aplicar-se a ideia certa no momento errado ou no problema errado. Isto resulta da análise dos sintomas em vez das causas. Sintoma semelhante, em diferentes momentos no ciclo de vida do negócio, tem causas muito distintas e exigem recursos completamente diferentes.
Exemplificando um pouco, uma empresa bebé “start up” o foco tem que estar no dinheiro (cash) e os problemas principais tem a ver com “cash”. Uma empresa na sua infância tem como prioridade as vendas e a prioridade é crescer as vendas e resolver os problemas que permitam o crescimento das vendas. Sobrevivendo e atingindo a adolescência, a prioridade nº1 é o lucro. Nas fases adultas pode ser expandir e criar reservas. Nas fases seguintes, para evitar morrer, terá que procurar novas formas de vida ou caminhará para a morte. Neste século XXI, com esta velocidade de mudança, o ciclo de vida dos produtos pode ser inesperadamente curto.
Como business coach, é um exercício permanente ter presente onde o cliente está, qual a fase do ciclo de vida em que se encontra e ajudar os empresários a procurar a ideia certa, para o problema certo (causa certa) e assim estarem capacitados para tomarem a decisão certa no momento certo. Erros na avaliação das causas, tal como erros na avaliação da fase do ciclo de negócio pode ter um efeito catastrófico, porque se aplicam recursos inadequados.
É o que acontece quando se dá excelentes medicamentos á doença errada, ou medicamentos de adultos às crianças? Pode ser catastrófico! Nas empresas é igual! Quantas empresas entram em crise ou morrem por má avaliação dos problemas e das suas causas e, por isso, lhes aplicam os recursos errados?

Paulo Mendes
Business & Executive Coach da ActionCoach.


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