segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Workshop: Liderar - Equipas e Organizações



Caro Empresário,
À medida que o ritmo e a competição aumenta no mundo
dos negócios, aumentam também as dificuldades dos
empresários em acompanhar as mudanças nas suas áreas
de actividade.
Há que procurar novas ideias e estratégias para
correctamente direccionar todas áreas do negócio,
sejam elas vendas, finanças ou operações, para os objectivos propostos.
Não há impossíveis, apenas procuramos as pessoas certas!

Orador: Paulo Mendes

*Workshop Gratuito, mediante pré-inscrição!

Contactos:
laurapatricio@actioncoach.com
234 306 198

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Escada da Riqueza


Na carreira de Empresário, depois do degrau do empregado e do auto-emprego, segue-se o degrau do Gestor. A fase do Gestor começa quando contratamos os nossos primeiros colaboradores.
Contratar colaboradores, cria a ilusão de que a vida empresarial se tornará mais fácil a partir desse momento. Por regra, descobre-se, muito rapidamente, que nada poderia estar mais longe da verdade. Quando o Empreendedor contrata o seu primeiro empregado, passa a ter de controlar o trabalho de um terceiro e de resolver aquilo que este não faz bem, continuando a desempenhar as suas próprias tarefas. O que normalmente acontece é que, à medida que vamos contratando outras pessoas, vamos trabalhando cada vez mais horas.
Há uma série de convicções que parecem comuns a grande parte dos pequenos Empresários e que os afastam do sucesso e, consequentemente, da possibilidade de deixarem de ser pequenos.
Uma dessas convicções é a confusão entre a noção de dimensão e a de sucesso. Grande parte dos Empreendedores parece medir o seu nível de sucesso pelo número de pessoas que trabalha para si. Outros medem-no pelo seu volume de vendas. Estas convicções desviam do que realmente é importante: Criar riqueza = o lucro. Muitas empresas crescem, até se tornarem vítimas do seu próprio crescimento.
Outra, das convicções comuns aos Empresários é a de que ninguém é tão bom quanto eles próprios. Na maior parte dos casos, isso acaba por ser verdade, não porque sejam fantásticos e/ou insubstituíveis mas, principalmente, porque as suas organizações não permitem que os Colaboradores cresçam a ponto de poder assumir determinadas responsabilidades. Normalmente o Empresário, na fase do Gestor, gosta acima de tudo, de ter o controlo, de mandar. A sua relação com os seus colaboradores torna-se perniciosa. A sua mentalidade constrói-se sobre a ideia de controlar os empregados, por oposição a liderar a equipa. Ou uma variante desta última convicção é a de que não conseguem encontrar bons colaboradores. De facto, isso torna-se, também verdade; não porque não haja pessoas de qualidade, mas porque falha-se no seu recrutamento, selecção, integração e treino. Quando temos boas empresas, os bons empregados querem vir trabalhar connosco. Quando somos bons líderes, as nossas equipas têm bons resultados e estão motivadas. Quando estamos preparados para recrutar as pessoas certas para os lugares certos, e proporcionar-lhes o ambiente de que elas necessitam para terem bons desempenhos, é isso que acaba por acontecer.

Paulo Mendes
Executive & Business Coach

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Antes dos Resultados


Temos tido recentemente a oportunidade de reflectir, com pessoas a que estamos ligados, sobre aquilo que nos permite atingir determinadas realizações. Ou seja, como aparecem os resultados na nossa vida.

A maior parte das pessoas a quem perguntamos como desenvolvem os seus níveis de confiança, responde-me que esta vem dos resultados. Isto provoca sempre alguma confusão pois, parece-nos invertido, como hão-de aparecer resultados se não estivermos antes confiantes?
Estamos então tentados a cair num ciclo vicioso. Não temos resultados porque não temos confiança e não temos confiança porque não temos resultados.

Na minha opinião, como Business Coach, a confiança tem de aparecer antes dos resultados. Assumirmos esta responsabilidade dá-nos o controlo sobre o nosso futuro, por oposição a deixá-lo entregue à sorte agreste, daquilo que o acaso nos trouxer. Um indivíduo confiante atingirá resultados e isso, parece-me claro.

Onde vamos então encontrar essa auto-confiança? Aprofundando com outra pergunta... Qual é a principal característica dos Indivíduos confiantes? Acreditamos que é a auto-estima. Alguém que gosta de si próprio, confia nas suas capacidades, como tal desenvolverá a auto-confiança de que necessita, para atingir os resultados a que se propõe.

E a auto-estima?... Onde a encontraremos?... Será que é a olharmos para o espelho diariamente, a pensar o quão fantásticos somos?... Será que é sentado todo o dia à nossa secretária?
Na nossa opinião, orgulhamos de nós próprios, quando estamos satisfeitos com a quantidade e qualidade das nossas acções. Parece-me que gostamos de nós próprios, quando sentimos que não demos menos do que o nosso melhor. A auto-estima nasce, então, da acção, ou seja, da disciplina, de fazer aquilo que sabemos que temos de fazer, com o nosso máximo empenho. Ou dito de outra forma, a auto-estima vem da auto-disciplina.

Será este, então, o caminho para os resultados. Se nos auto-disciplinarmos diariamente, estamos a construir a nossa auto-estima, que resultará na auto-confiança de que necessitamos para atingir os resultados que queremos.

Numa permanente atitude acima da linha, gostaría ainda de sublinhar o facto, de que todas estas coisas se encontram dentro de nós. Auto-disciplina, auto-estima, auto-confiança e os nossos resultados, presentes ou futuros. Quero com isto dizer que nada daquilo que nos acontece é determinado pelo meio envolvente. Tudo é determinado por nós pela nossa atitude e por aquilo que fazemos! Pela nossa responsabilidade: Ser verdadeiramente responsável pelos nossos actos e suas consequências.

Paulo Mendes
Executive & Business Coach

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A Magia dos Objectivos


Estamos no princípio do ano e nenhuma altura será mais adequada que esta, para reflectir sobre objectivos.
Os objectivos são o que motiva as pessoas.
Os resultados que obtemos na vida, raramente ultrapassam o nosso desenvolvimento pessoal. Obter determinado nível de resultados, está aparentemente reservado para quem tem um determinado nível de conhecimentos, competências e atitude, que sustentam e dão corpo a esses mesmos resultados.
Quando não estamos, então, contentes com os nossos resultados, a nossa reflexão deverá dirigir-se à nossa identidade.
O que nos falta ainda para obter melhores resultados?
Se crescemos então no sentido de materializar determinado tipo de resultados, isto significa que crescemos até ao limite dos nossos objectivos. Ou seja, crescemos até realizar aquilo que perspectivamos.
Na nossa sociedade, somos levados a pensar que os nossos objectivos serão ter uma família, um emprego, uma casa, um carro e, eventualmente passar umas boas férias, uma ou duas vezes por ano. Dependendo das referências que tenhamos à nossa volta, ou seja, das pessoas que nos são mais próximas e dos seus hábitos, estabelecemos, dentro destas balizas, o nível de cada uma destas coisas para que nos posicionamos. E de uma maneira ou de outra, com mais ou menos sucesso, é o que atingimos. Nem mais, nem menos... Os nosso objectivos não são marcados de uma forma activa e consciente, mas sim, por defeito, e de forma absolutamente passiva. Crescemos e vivemos até nos equipararmos aos nossos pares.
Ao actuarmos desta forma, tomamos a opção de fechar por menos do que merecemos...Ao actuarmos desta forma, tomamos a opção de viver abaixo do nosso potencial!
Mas onde é que estamos a querer chegar?
De uma forma muito simples e directa, à conclusão de que, ao definirmos os nossos objectivos com base no meio envolvente, estamos também a definir as nossas limitações. Ou seja, não há pessoas limitadas! O que há são objectivos pouco poderosos. A nossa habilidade cresce até estar ao nível dos nossos objectivos.
A verdadeira razão de ser dos objectivos é transformarem-nos em melhores pessoas. Alguém me disse um dia: “ Faz-te Milionário! Não pelo dinheiro, mas pela pessoa em que te tornarás!” Quer dizer, o teu crescimento pessoal e a tua capacidade de trazer valor à sociedade acompanharão esse objectivo.
Todos nós temos sonhos!... Poucos estamos dispostos a fazer o necessário para os vivermos. Poucos estamos dispostos a sair da nossa zona de conforto, para os transformar em objectivos.

Paulo Mendes
Executive & Business Coach