sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Lucro = Proveito


O papel de empresário é, acima de tudo o resto, preparar-se a si próprio e ao seu negócio para crescer. Não pode haver crescimento numa empresa sem lucro!
Podemos considerar que a palavra Lucro tem como sinónimo a palavra Proveito. Não sendo um especialista em línguas, pelas consultas realizadas, Proveito (profit em inglês) vem da palavra Profectus em latim, e conjugado no passado, Proficiere. Dividindo a palavra, Pro quer dizer em frente e Ficiere fazer.
Assim sendo, Lucro é definido como fazer andar em frente, progredir. Resultado de um grau elevado de competências, na aprendizagem, na profissão ou no negócio.
Conforme podemos observar na natureza o que não está a crescer, está a morrer. O mesmo aplica-se às empresas.
Quem tem elevadas competências é considerado um perito, um especialista, ou expert.
Vivemos num país em que a palavra lucro, tem muitos dogmas e estigmas. A mediocridade e os prejuízos tem demasiado tempo de antena, enquanto que a excelência na criação de riqueza, pouco. Haverá pior crime contra um trabalhador do que depender de uma empresa que opera sem lucro?
O lucro é algo que se pretende sempre mais. No entanto, não é uma variável sobre a qual se possa actuar, pois o lucro é consequência do trabalho feito anteriormente, ou o resultado de uma equação, que envolve várias variáveis. Variáveis ligadas ao Marketing e Vendas.
Mas, o que é o Marketing?
Marketing vem do latim mercatus, ou conjugado no passado, mercari, que quer dizer comprar. Ou seja, Marketing tem a ver com a intenção e poder dos compradores, não com as intenções dos vendedores. E são estas que têm de ser conhecidas e fazer a oferta em função das necessidades do mercado.
Esta perspectiva deve ser apreendida pelos empresários das PME’s, para que a organização de um negócio seja em função de encontrar, servir e manter compradores.
Outra função do marketing é encontrar e informar potenciais consumidores do que a empresa tem para oferecer. Posteriormente tem de haver um processo de venda, ou seja, converter estes potenciais clientes em compradores. Só compradores efectivos colocam dinheiro num negócio.
As PME’s precisam de praticar formas simples e directas de marketing. Procurar estar no marketing de segmentos e no marketing individualizado (one-to-one), afastando-se das formas de comunicação de massas, onde as grandes corporações têm a vantagem.
Para os negócios que já existem, as primeiras estratégias para incrementar os lucros deve ser pelo aumento do volume de venda média por cliente.

Paulo Mendes
Executive & Business Coach

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Workshop: Liderar - Equipas e Organizações



Este workshop gratuito permitir-lhe-á ganhar novas ferramentas para enfrentar os desafios que o seu negócio enfrenta.
Trabalhará em temas como:
-As 5 Formas de fazer crescer o seu negócio;
-Sistemas: Estruturar para crescer;
-Equipas: As pessoas certas a bordo.
Serão 2h30 onde poderá aprender e partilhar os seus conhecimentos.
Inscrições através de:
laurapatricio@actioncoach.com
234 306 198

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sente-se Perdido?!


Uma excelente oportunidade: Escreva os seus objectivos e Planos!
Alguma vez sentiu que não está a atingir nada do que pretende na vida e no seu negócio?
Todos temos objectivos pessoais e profissionais. Ou sonhos. Muitas pessoas deixam de acreditar que podem concretizar os seus sonhos pelas barreiras que surgem ao longo do caminho.
Demasiadas vezes, os problemas do dia-a-dia, financeiros ou outros, tornam-se prioritários face aos objectivos de longo prazo para uma melhor vida ou um negócio sustentável.
Como gerir os problemas diários e, ao mesmo tempo, manter os sonhos vivos?
O valor de determinar e escrever objectivos a atingir tem de ser constantemente reafirmado. Como tornar os sonhos realidade?
Na minha actividade, enquanto business coach, sinto que muitas pessoas falham, simplesmente, porque deixam de compreender para onde estão a ir e o que pretendem na vida ou no seu negócio.
Trabalhar com Objectivos é a ferramenta de desenvolvimento pessoal mais poderosa no mundo.
Em qualquer programa de desenvolvimento pessoal e/ou organizacional, trabalhar com objectivos é a ferramenta mais recomendada e, sem dúvida, a mais poderosa.
Sucesso tem mais a ver com Escolha de Objectivos do que com habilitações, habilidades e competências.
Anos atrás, um estudo da Universidade de Harvard, demonstrou, num grupo de licenciados, que os que obtiveram mais sucesso, foram os que fixaram e escreveram objectivos. Os 3% que escreveram os seus objectivos conquistaram 98% da riqueza criada, por esse grupo de estudo.
Se a chave do sucesso é, inequivocamente, fixar e escrever os seus objectivos, porque é que a maioria das pessoas não tem claramente definido e escrito o que pretende na vida ou no seu negócio? Alguns motivos:
1) O medo de sair da zona de conforto. O medo é linha da derradeira resistência.
2) Baixa auto-imagem ou incapacidade para imaginar o sucesso. Visualização é crítica para atingir metas.
3) Cepticismo ou incapacidade para assumir os objectivos.
4) Falta de conhecimento sobre fixar objectivos.
5) Falta de compromisso para colocar o tempo e o esforço necessário a alcançar o proposto.
Eu sou coach. O meu trabalho não faz sentido sem metas, medição e avaliação, elementos indispensáveis para alcançar os resultados pretendidos. Vamos criar novos desafios para os 90 dias. É óptimo prestar contas a alguém. Funciona! Agradeço mais uma oportunidade que sentir que “ninguém atinge o seu potencial sem ajuda”.

Paulo Mendes
Executive & Business Coach

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Activo Mais Precioso


Mudar hábitos é um profundo desafio que exige compromisso e disciplina!
Aquele que não se interessa pelas pequenas coisas, terá um falso interesse pelas grandes coisas. Nunca fiz surf, mas dei quedas em cima de uma prancha. Fiquei com uma certeza: a diferença entre surfar uma onda e ser enrolado pela mesma é incrível. São pormenores que criam esta diferença. O tempo é como as ondas do mar, não conseguimos parar o relógio, assim como não conseguimos controlar as ondas. Ou surfamos ou somos enrolados de forma descontrolada.
Gerir o tempo é gerir a vida, é a gestão pessoal. Gestão pessoal é antecipar a sequência de acontecimentos. Controlar o que se vai passar a seguir. Podemos escolher entre o que é importante e não é. É esta escolha conduz aos resultados!
A melhor técnica é planificar antes de passar à acção. Empresas concluíram, que 10 minutos de planeamento diário levam a poupança mínima de 120 minutos de tempo perdido e esforço difuso de muitas pessoas. Nos dias de hoje, que estamos assoberbados de informação e pressão, mais do que nunca o planeamento é indispensável!
A fórmula dos 5 P: “Planificação Prévia Previne Performance Pobre”.
Isto implica trabalhar a partir de listas:
1) Uma lista principal - ESCRITA NO PAPEL – onde colocamos tudo o que queremos fazer no futuro. Em todos os papeis que temos, profissionais, sociais, familiares, pessoais, etc
2) Uma lista trimestral - com as mudanças necessárias e plano sequencial para introduzir essas mudanças, melhorias ou aquisição de competências.
3) Uma lista mensal - a ser redigida no final de cada mês, com os objectivos e estratégias do mês.
4) Uma lista semanal - Agenda - na qual planifica antecipadamente toda a semana Nos diferentes papeis que tenha, com blocos de tempo, agendamento por defeito (por defeito todas as segundas neste intervalo de tempo acontece … ), para as tarefas importantes como Preparação, Prevenção, Construção de Relações, Aprendizagens, Formação. E também para as tarefas urgentes, como prazos, reuniões, problemas com grande pressão, etc. Esta lista mantém-se em aberto para actualização ao longo da semana em questão. A planificação semanal com agendamento por defeito faz toda a diferença na produtividade pessoal e de equipas. Passar a bloquear tempo semanal para o que é importante tem resultados incríveis.
5) Por fim - a lista diária - que não é mais do que a lista de actividades específicas que irá realizar no dia seguinte. De preferência com a definição dos passos necessários. Quando estiverem concluídas assinalar, que gera a sensação de progressão e de concretização, que aumenta a sensação de realização.
O adiamento, o sucessivo adiamento, o desfasamento entre o importante e o que se produz no dia-a-dia é uma das grandes causas de frustração e stress. Aprender a surfar no tempo é algo exige muita disciplina na alteração de hábitos…

Paulo Mendes
Executive & Business Coach

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Alianças Estratégicas e Referências


A minha filosofia de negócios é dar algo de valor, primeiro. Para eu conseguir um cliente, primeiro, tenho que dar algo que valha a pena. No meu caso que vivo de ajudar pessoas a ter melhores resultados, isto é indispensável. Tenho de mostrar valor antes. Uma pergunta habitual na minha actividade comercial é: Como obtém e como gostaria de obter mais clientes? Por referências!
Mas como conseguir mais referências?
Fácil: Primeiro, dar mais referências. Mas como é que dou referências de uma empresa, de um candidato a um emprego ou de um possível empregador?
Apenas se houver confiança e segurança. Ou se for um cliente encantado e surpreendido com o nível de serviço. Caso contrário, prefiro não dar. Na melhor das hipóteses, dou uma informação, do género, “ouvi dizer que…”.
Como construir, alianças estratégicas para referências, entre empresários:
1) Desenvolver uma filosofia de vendas que é sustentada na construção de relações.
2) Transformar-se em um dos melhores na actividade que desenvolve.
3) O trabalho comercial ser feito de forma memorável.
4) Ser muito consistente a entregar os produtos e serviços que prometeu.
5) Prestar um serviço excelente após a venda.
6) Disponibilidade para fazer coisas que ajude os seus clientes a construir o seu negócio.
7) Gerar emoções positivas, ser respeitado, construir confiança.
8) Ser voluntário nas comunidades onde está inserido.
Nesta proposta, para obter referências de potenciais clientes ou parceiros, não é uma questão de pedir. É uma questão de merecer e ganhar essas referências, trabalhando com os clientes, com outros empresários, com as comunidades (empresariais, sociais, religiosas, desportivas, etc) onde estão inseridos para que todos beneficiem. Relações ganhar-ganhar!
Apresento alguns benefícios deste conceito de aliança estratégica:
1) Credibilidade. Fazer parte de comunidades com dimensão e exigência.
2) Fomentar as vendas, ganhar imagem, obter uma audiência.
3) Aproximar dos decisores, com alguém que faz negócio com o seu mercado alvo.
4) Para obter contactos de potenciais clientes ou negócios.
5) Construir um negócio com os clientes activos, colaborando na sua expansão.

Paulo Mendes
Executive & Business Coach